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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Pílula contraceptiva reduz risco de cancro do ovário


A pílula contraceptiva pode ter efeitos benéficos na prevenção do cancro do ovário. De acordo com os resultados de um novo estudo publicado pela revista médica "The Lancet", este anticoncepcional revelou um efeito de protecção a longo prazo.
Segundo observou a equipa de pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, quanto mais se prolongar a toma da pílula por parte das mulheres, menor será o risco de desenvolverem cancro do ovário. A investigação incluiu a análise de 45 estudos epidemiológicos em 21 países, englobando mais de 100 mil mulheres, 23 mil das quais sofriam de cancro do ovário.
Os cálculos dos especialistas indicam que dez anos de toma de um contraceptivo resultam numa "redução da incidência do Cancro do Ovário (antes dos 75 anos) de 12 entre mil mulheres para oito em cada mil mulheres e a mortalidade de sete em cada mil para cinco em cada mil".A redução no risco de desenvolver cancro do ovário permaneceu por 30 anos após a mulher ter terminado a utilização da pílula contraceptiva, no entanto, a redução do risco foi diminuindo com o tempo.
A descoberta resultante deste estudo sugere que os contraceptivos orais já terão prevenido mais de 200 mil casos de cancro do ovário e mais de 100 mil mortes. "Nas próximas décadas os números vão aumentar até, pelo menos, 30 mil por ano", refere o artigo, citado pelo jornal Público.
Apesar do contraceptivo oral já ter sido associado a um aumento da incidência do cancro da mama e do cancro do colo do útero, os investigadores responsáveis por este estudo garantem que, no caso da prevenção do cancro do ovário, os benefícios são maiores.Anualmente surgem em todo o mundo 190 mil novos casos de cancro do ovário, um tumor maligno que afecta mortalmente cerca de 60 por cento das mulheres que o desenvolvem.
Fonte: Público, Saúde na Internet, CancerConsultants.com



1 comentários:

Sílvia Cavadas disse...

Uma informação muito interessante para todas as mulheres que pretendam optar por dos métodos contraceptivos disponíveis. Apesar disso, nunca é de mais lembrar que a pílula não protege contra a DST e apresenta outras desvantagens ao interferir com o ciclo hormonal feminino. Por isso, o essencial é fazer uma escolha informada!